sábado, 21 de junho de 2008

Dramatização do 7ºA

No dia 16 de Junho, os alunos do 7ºA, sob orientação do Professor de Teatro Fernando Avelino, dramatizaram a peça " O Auto da Barca do Inferno", adaptada da obra de Gil Vicente, 1º grande dramaturgo português e mesmo ibérico, já que ele também escreveu em castelhano, partilhando
a paternidade da dramaturgia espanhola com o autor Juan del Encina.
Obra intemporal, pela actualidade crítica às figuras tipo que encarnam os vários sectores da sociedade portuguesa quinhentista, como a justiça, a igreja..., o Auto da Barca do Inferno é, por excelência, a obra escolhida por muitas escolas e companhias de teatro para encenação.
Como encenador e actor, Gil Vicente foi único, mas os alunos do 7ºA também estiveram muito bem, tendo já dado, noutros momentos, mostras do gosto pela representação.
Aqui publicamos algumas fotografias, como forma de reconhecer o seu trabalho e o do seu professor.










quarta-feira, 18 de junho de 2008

História do "Dia da Criança"



Ano após ano a celebrar esta data, mas, talvez, nunca nos questionámos o porquê desta efeméride. Pois é, também nós nunca tivemos essa curiosidade e resolvemos pesquisar.
Então o que descobrimos? Ficámos a saber que, após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o mundo enfrentavam grandes dificuldades: a alimentação era escassa e deficiente, os cuidados médicos quase não existiam; os pais não tinham para comer, quanto mais para os mandar estudar. Então, retiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar arduamente. Mais de metade das crianças europeias não sabia ler nem escrever.
Face a este panorama, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se dedicasse um dia a todas as crianças do Mundo.
O dia 1 de Junho foi a data escolhida pelos Estados Membros das Nações Unidas como o Dia Mundial da Criança.

Poemas e desenhos das nossas crianças

Para este dia lançámos ao 1º e 2º ciclos o desafio de desenharem e criarem textos alusivos a esta data. Todos os trabalhos têm qualidade, mas é-nos impossível publicá-los todos. Procurámos seleccionar trabalhos das duas escolas envolvidas aleatoriamente.



















Desenhos dos alunos: Carolina, Sara, Diogo, Rui, Tatiana,Érica,Inês, Sofia e José Pedro.




Quando somos crianças
Somos felizes
Temos os pais que nos ajudam
Temos amigos e os irmãos que nos apoiam

Dia 1 de Junho
É um dia de brincadeira
É o dia da criança
Um dia de “ maluqueiras”

Somos crianças
Com muita sorte
Recebemos prendas
Para nós brincarmos

Se algum dia, por acaso,
Perderes a esperança
Simplesmente encontra
No olhar de uma criança

Eduarda Oliveira, Escola da Igreja, 3º ano


Nas tuas mãos um papel
Pode ser de mil cores
Um soldado sem quartel
Ou um jardim com flores

Um irmão com quem tu brincas
À apanha e ao pião
Um pão quente que tu trincas
Como só se trinca o pão

Pai que te faz companhia
Nos teus sonhos sempre belos
Uma mãe quente e macia
E que te afaga os cabelos

Tudo quando a vista alcança
E possas imaginar
Que só tu, doce criança
Consegues reinventar

Mariana Cardoso, Escola da Igreja, 3º ano


Das artes que eu conheço
Prefiro a música e a dança
Comemoro, eu mereço
O dia Mundial da Criança.

O dia Mundial da Criança
É para ser festejado
Em Portugal, Espanha e França
Assim como por todo o lado.

Filipe Manuel Gonçalves-5ºA
José Gonçalves Mesquita-5ºA


O Dia da Criança
É muito especial
Nem para todas as crianças
É um dia igual

Deixem-nos viver em paz
Como uma bola de sabão
Uma bola que nós somos
Que andamos de mão em mão

Deixem-nos viver em esperança
Num mundo sem dor nem raiva
Onde a fome não habita
E onde a guerra não caiba.

Ana Maria de Sousa-5ªA


Sou uma criança
Ando na escola para aprender
Sou pequenino agora
Mas amanhã irei crescer.

Na primária aprendi o a,b,c
A ler e escrever
Para quando for grande
Um homem vir a ser.

Ando na escola
Para aprender
Quando for homem
Um curso quero ter.

Nuno Arada-5ºA
Francisco Cerqueira-5ºA

Ser Criança é...


“Ser criança é ser vida” Sofia e José Pedro, 3ºAno
“ As crianças são o futuro do Mundo” Carolina e Sara, 3ºAno
“Ser criança é acreditar que o Mundo é perfeito” Rita e Pedro Manuel, 3ºAno
“ Ser criança é sinal de inocência” Francisco e Hugo, 3ºAno
“No sorriso de uma criança é onde se encontra a esperança” Francisco e Hugo, 3ºAno
“Se algum dia perderes a esperança, procura-a no olhar de uma criança” Miguel e João Pedro, 3ºAno


“Nunca faças mal a uma criança, porque além de ser inocente, é o homem do futuro” Margarida e Nuno, 3ºAno
“Ser criança é brincar com os amigos na escola” Vítor, 3ºAno
“Ser criança é ter magia dentro de si” André Ramos e Patrícia, 3ºAno
“Ser criança é ter direito a viver feliz e em paz e ter comida” Vanessa
“Ser criança é ser especial” Ana Luísa Freitas,3ºAno, Escola da Igreja
“Ser criança é ser todos iguais” Bárbara
“Uma criança é um amor” Ana Margarida Ramada
“ Ser criança é ter direito à educação, a ser protegida” Eduardo Arada
“ Ser criança é um arco-íris que brilha no céu”
“A criança é a paixão de todo o mundo” Carolina Mendes, 3ªAno
“ As crianças são umas flores, crescem e recebem muito amor dos pais, amigos e professores” Ana Catarina Arada, 2ºAno, Escola do Barrio
“Ter uma flor perfumada em casa” Ana Alves, 2ºAno,Escola do Barrio
“No dia da criança fazemos brincadeiras divertidas” Tatiana, 2º Ano, Escola do Barrio
“O Mundo brilha com as crianças” Alexandra Santos, 2ºAno, Escola do Barrio
“ Ser criança é ser o centro das atenções” Ana Luisa
“Todos os adultos e crianças devem conhecer todos os seus direitos” Luís Oliveira,4ºAno,Escola do Barrio
“O Dia Mundial da Criança existe porque é para agradecer a alegria e o amor das crianças”Luana,4ºAno, Escola do Barrio
“Todas as crianças têm o direito a brincar, a crescer saudavelmente…”Inês Martins, escola do Barrio
“Ser uma árvore a florir” Ana, 2º ano, Escola do Barrio
“É ter conforto e tudo mais que precisa para ser feliz” 2º ano , Escola do Barrio
“Aprender a conhecer o mundo”Francisco Manuel, 2º ano, Escola do Barrio
“Receber carinho”Cátia, 2º ano, Escola do Barrio
“Ter saúde e educação “Tatiana, 2º ano, Escola do Barrio
“Ser bom para todos”Ruben 2º ano, Escola do Barrio
“Ser amigo”Mariana,Escola do Barrio
“Ser uma flor perfumada”Ana ,Escola do Barrio
“É ser feliz”Ricardo ,Escola do Barrio
“Ser educada com os pais e com as pessoas de fora”Daniela,Escola do Barrio
“ Ser uma estrela que brilha no céu”Margarida,Escola do Barrio
“ Acreditar que o mundo é perfeito”João,Escola do Barrio
“Receber carinho”Cátia,Escola do Barrio
Ter amor, coração e compreensão” Teresa,Escola do Barrio
“Ajudar os colegas na escola”Alexandre,Escola do Barrio
“Receber brinquedos”Francisco José, Escola do Barrio
“Crescer, desabrochar, brincar e divertir-se”José Henrique, Escola do Barrio
“Ser uma luz que brilha sempre”Ricardo,Escola do Barrio
“Ter uma família e amigos que nos dão muito carinho”Francisco Manuel,Escola do Barrio
“Uma flor que encanta as nossas casas” Daniela e Francisco, Escola do
“Ver o arco-íris a brilhar no céu” Teresa,Escola do Barrio
“Parecer uma flor a brilhar num jardim”João Carlos, Escola do Barrio
“Eu sou como uma flor, a minha mãe dá-me muito carinho e amor”Mariana e José, Escola do Barrio
“É ser feliz, ter muitos amigos, carinho, amor e compreensão” Andreia, Escola do Barrio

terça-feira, 17 de junho de 2008

Fotografias do Dia da Criança



















Há acontecimentos e datas comemorativas que, embora sejam importantes do ponto de vista histórico, não têm grande visibilidade, passam despercebidas aos olhos das pessoas. Há no entanto outras, como o dia da criança, que pela sua simbologia nunca é esquecida e é sempre assinalada com muita alegria.
É com bastante nostalgia e saudade que lembramos essa etapa linda das nossas vidas, gostaríamos que o tempo parasse e voltasse atrás para podermos reviver as brincadeiras, pegar nos brinquedos feita por nós e ouvir as histórias que a nossa avó contava e que começava sempre assim: “Era uma vez…”, e imediatamente entrávamos no mundo de sonho e de fantasia.
Parafraseando as apalavras de Fernando Pessoa que dizia que “as crianças são o melhor que o mundo tem”, ser criança é a melhor e mais bela etapa da nossa vida, porque é ou deveria ser a idade da inocência, da birra e da alegria incontida, das brincadeiras espontâneas, dos gestos e palavras engraçados.
Às vezes, apetecia-nos ser sempre crianças, não pensarmos nas mazelas que a vida nos prepara e que, muitas vezes, atingem inocentes como muitas crianças que, por este mundo fora, são vítimas de violência e maus tratos.
Fernando Pessoa dizia “quando as crianças brincam”, a sua alma “começa a se alegrar”, foi exactamente isso que todos nós sentimos no dia 3 de Junho, data em que se assinalou o Dia Mundial da Criança, organizado pelo Clube de Leitura “Ler para Cresc(S)er”, da Escola E.B 2,3 / S de Mondim de Basto e da Câmara Municipal de Mondim de Basto. Foi uma manhã muito divertida e animada onde as crianças do pré-escolar, do primeiro e segundo ciclos participaram em várias actividades. Eis mais alguns desses momentos registados pelas máquinas fotográficas:












Actividade organizada pelo Clube de Leitura "Ler para Cresc(S)er" da Escola EB2,3/SEC. de Mondim de Basto e Câmara Municipal de Mondim de Basto

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O Picarolas e o amigo rato








Daniel e Pedro, os autores desta história.














Nas aulas de apoio de Língua Portuguesa, os alunos gostam de imaginar histórias a partir de imagens. Partindo do livro, sugerido na semana passada " O Jardim dos Mil Cheirinhos", os alunos escolheram a história do ouriço. A professora fotocopiou apenas as imagens e eles, sob a sua orientação, imaginaram a história, que ficou muito bonita. Depois de concluida, a docente mandou-lhes ler a verdadeira. As diferenças não eram muitas.



Era uma vez um ouriço chamado Picarolas. Era assim que era conhecido por todos os seus amigos da floresta. Habitualmente era um ouriço alegre, brincalhão e conversador. A determinada altura, os seus amigos encontraram-no triste.
O amigo rato, o Patolas, decidiu visitá - lo, para ver o que se estava a passar.
O Picarolas conta ao Patolas o seu grande problema que era, nada mais nada menos, os seus picos. É verdade, o ouriço estava farto da sua imagem, pois não podia nem brincar com os seus amigos, sem os magoar, nem jogar à bola , o que ele tanto gostava, pois cada vez que tocava nela furava-a. Preocupado, o Patolas ouviu-o atentamente o amigo, pensando numa maneira de o ajudar.
O Patolas reuniu os seus irmãos ratos e contou-lhes o dilema do Picarolas.
Inicialmente, os irmãos ratos não gostaram da ideia porque temiam que os picos os magoassem. Mas, como tiveram pena do ouriço, decidiram ajudá-lo.
Foram ter com ele no lugar combinado, à beira do rio, e começaram a dura tarefa de arrancar os picos do ouriço. Ainda o trabalho ia a meio, já os raos estavam fartos e magoados, a escorrerem sangue pelos focinhos.
Terminada a dura operação estética, o ouriço chegou-se à beira do rio e viu a sua imagem reflectida na água e ficou bastante feliz, dizendo:
_ Não acham que eu agora estou mais bonito? Agora já posso brincar e jogar à bola…
_ Sim estás mais bonito!..._ disseram os ratos com ar cansado.
_ Amigos, quereis jogar à bola? _ perguntou o Picarolas, radiante.
_ Amanhã será melhor, amigo. Por hoje já chega.
No dia seguinte lá foram eles ter ao sítio combinado para jogar à bola .
Tudo corria bem quando, de repente, uma jogada mais forte atirou com a bola para longe. Sentindo-se mais leve e mais rápido do que o costume, porque não tinha os picos para o atrapalhar, o Picarolas ofereceu-se para ir buscar a bola. E assim fez. Pelo caminho aconteceu-lhe, no entanto, algo inesperado: a cobra-cascavel que se preparava para o atacar com o seu veneno mortífero. O Picarolas ficou assustado e a pensar como iria defender-se, sobretudo agora que não tinha os seus picos:
_ Ai os meus picos que falta me faziam tanto jeito agora! Como é que me vou defender agora desta malvada cobra?
Como o Picarolas estava a demorar, o Patolas e os seus irmãos foram ao seu encontro. Quando o situaram, viram que ele estava em apuros. Como não tinham outra coisa à mão, pegaram em pedras e começaram a atirá-las, afugentando a cobra.
_ Obrigado amigos, sem a vossa ajuda eu teria morrido, sobretudo agora que não tenho a minha arma de defesa.
Depois deste incidente, o ouriço temia sair à rua, para não ser atacado de novo.
O Picarolas pensava todos os dias na sua vida e na asneira que fez em mandar arrancar os seus picos. Pensou, então, ficar alguns dias na toca para os picos voltarem a crescer novamente. Mas, até lá, precisava de se alimentar. Como ele não tinha comida de reserva pediu ajuda ao Patolas que, prontamente, se ofereceu para ajudar. No dia seguinte, o Patolas levou-lhe uma quantidade enorme de fruta.
_ Obrigado, amigo rato, nem sei como hei-de agradecer _ disse o Picarolas emocionado.
_ Não tens que agradecer, amigo, a tua amizade sincera me basta. Se eu estivesse no teu lugar, também gostaria que fizesses o mesmo por mim. E como diz o ditado popular:

“ OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES”



Aulas de apoio de Língua Portuguesa- 7º E- Daniel, Pedro , Luís Filipe

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Histórias de encantar













O livro que vos propomos esta semana é para os mais pequenos , mas não deixa de deliciar qualquer leitor _ O Jardim dos Mil Cheirinhos de Manuela Nogueira, autora que, para nós, não é muito conhecida. Não deixa, no entanto , de ser curioso o facto de esta poetisa e ficcionista ser sobrinha do nosso ilustre poeta Fernando Pessoa que, amanhã 13 de Junho fazia 120 anos.
Viveu com ele até aos 10 anos de idade, sendo por isso chamada para testemunhar sobre assuntos a ele referentes. Actualmente escreve para crianças e é também membro da Associação Fernando Pessoa.
A história " O Jardim dos Mil Cheirinhos" é a que dá o nome ao livro, mas o livro está repleto de pequenas histórias de encantar e embalar. Nós que já o lemos, apetece-nos dizer que este livro de pequeno só tem o tamanho.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Som Mágico





















Partindo da obra sugerida neste blog O Conselheiro do Rei de Alexandre Parafita, a docente de apoio de Língua Portuguesa propôs aos alunos que pegassem no índice e escolhessem uma história. Depois de retiradas só as imagens da história ,e sem saberem o seu contúdo , foi pedido que imaginassem uma história. Só depois os alunos foram confrontados com a verdadeira versão.
O resultado foi satisfatório:

Certo dia, um rapaz estava sentado numa pedra a tocar gaita, numa grande descontracção. Alheio ao que se passava à sua volta, o gaiteiro tocava suaves melodias de encantar.
Estava nisto, quando um comerciante passa por ali com o seu burro, carregado de loiças e, para espanto de todos, começaram a dançar. Sim, é verdade, burro e comerciante dançam ao ritmo da música, ao mesmo tempo que as loiças voavam, partindo-se.
A cena é digna de registo e até dá para rir. Quem não achou piada foi o comerciante que foi tirar satisfação com o gaiteiro.
_ Olha lá gaiteiro, eu não sei o que aconteceu, mas vais ter que me pagar os prejuízos!
_ Eu não fiz nada. O senhor e o seu burro é que começaram a dançar disparatadamente. Eu não tenho culpa, logo não pago.
Como não se entenderam, foram ter com o juiz.
_ Afinal o que se passa? _ perguntou o juiz.
_ O que se passa é que este gaiteiro, com a sua gaita, fez partir as minhas ricas loiças que são o meu sustento e recusa-se a pagá-las. _respondeu o comerciante.
_ É verdade esta história, senhor gaiteiro? _ perguntou o juiz.
_ O que aconteceu realmente foi que este senhor e o seu burro começaram a dançar, parecendo uns tontos, enquanto eu tocava sossegadamente. _disse sem mostrar preocupação.
Intrigado com a história, o juiz mandou o gaiteiro tocar. À semelhança do comerciante, também o juiz começou a dançar.
_ Mas o que se passa aqui? _ disse o juiz aflito. Mas a sua surpresa foi maior quando viu a sua mãe, que estava doente e entravada, a dançar feliz da vida.
Perante esta cena, o juiz concluiu que a gaita tinha poderes mágicos e que o gaiteiro não tinha culpa no sucedido, decidindo pelo seu perdão.
_ Olha rapaz, vai lá embora. Não te culpo pelos prejuízos e acabaste até por me fazer um grande favor. Guarda a gaita porque tens uma grande riqueza. Quanto aos prejuízos , eu lá me entendo com o comerciante
Apoio de Língua Portuguesa: Cecília, Marta, Mónica - 6º C

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Sem Tabaco
















No dia 30 de Maio assinalou-se mais uma vez O Dia sem Tabaco”
Já todos conhecemos os malefícios do tabaco para a saúde, mas nem por isso alteramos os nossos hábitos.
As campanhas de sensibilização são cada vez mais agressivas e dizem abertamente que FUMAR MATA. Sensibilizar, prevenir é importante, mas não basta. É preciso haver a coragem política e, à luz da lei, proibir tal prática em lugares públicos. Felizmente esse passo já foi dado. O decreto-lei nº 37/2007 de 14 de Agosto proíbe fumar em todos os espaços públicos fechados.
E porque a escola tem o dever de educar e porque é junto dos mais novos que devemos actuar preventivamente, o "Clube Caça Cigarros "da Escola EB2,3/SEC. De Mondim de Basto quis assinalar esta data com a realização de uma exposição e outras actividades, como a distribuição de marcadores de livros sobre essa problemática, maços de cigarros que, em vez de conterem cigarros, tinham mensagens de sensibilização ao não consumo do tabaco.

Origem e breve história do tabaco




Fala-se tanto dos males irreparáveis do cigarro mas, afinal, que substância é essa que provoca essa sensação agradável, essa dependência atroz?
Qual a origem do tabaco? Por que razão se propagou tão rapidamente? Como é que chegou à Europa?
O tabaco, planta do género nicotiana, da qual existem mais de 50 espécies diferentes ( entre elas a Nicotina Tabacum)é originária do chamado Mundo Novo.
O tabaco era conhecido e utilizado em grandes zonas do continente americano, antes da chegada dos portugueses e espanhóis. Esta planta, que era consumida de várias maneiras, fazia parte dos rituais religiosos, na passagem da adolescência para a idade adulta e era usada diariamente em toda a América.
Foi com os Descobrimentos que os europeus tomaram o primeiro contacto com esta apreciada planta. A partir daí, o seu uso e aceitação rapidamente se estendeu a toda a Europa devido, em parte, ao reconhecido valor terapêutico.
De planta desconhecida, rapidamente passou a ser do conhecimento de todos, tendo provocado uma forte repressão por muitas autoridades. A título de exemplo, o Papa Urbano VII excomungava quem permitia abuso tão repugnante junto das dioceses e nos seus arredores.
No século XVIII as proibições param e o uso do tabaco sobe gradualmente. Com a Revolução Industrial, o cigarro passou a ser socialmente aceite, o que permitiu e facilitou o aumento da produção e consequentemente o aumento do hábito de fumar.

Doc. Retirado da Net

Canção ao tabaco


Canção

Refrão

Era uma vez um burro
Que gostava de fumar
Fumava, fumava
e mais tosse tinha. (bis)

Bom-dia, senhor burro,
Como vão os seus
pulmões?
Se continua a fumar
tanto
Vão ficar como carvões.

Refrão

De cigarro em cigarro,
Ele diz que tem prazer
Mas o que ele tem é catarro
e vai tossir até morrer.

Doc. Retirado da net - Autor desconhecido

Ele é um amigo cruel


A poesia não serve só para nos deleitarmos, para exprimir os nossos estados de alma. Ela é uma "arma" poderosa utilizada pelos nossos poetas e cidadão comum para denunciar o que está mal na nossa sociedade. A poesia tem uma função social.
A propósito dos malefícios do tabaco, Sebastião Aires escreveu:


(...)
Ele é um amigo cruel
Dele não me quero desligar
Sem querer lhe sou fiel
" Me amarro" no meu cigarro

O cigarro é uma bomba
Cujo o efeito retardado
e o organismo é que tomba
ao impacto petardo *

Concentrados na fumaça
Há produtos venenosos
Causa de muita desgraça
Em seus efeitos danosos

Sebastião Aires - Brasil ( texto com supressões)