Enquanto a Chuva Escorrer
Enquanto a chuva
Escorrer da minha vidraça
E furar o telhado
Daquele farrapo de homem que além passa
Enquanto o pão
Não entrar com justiça
Lado a lado
Mão a mão
Nem jesus vem
Andar pelos caminhos onde outros vão
Um dia
Quando for Natal
(E já não for Dezembro)
E o mundo for o espaço
Onde cabe
Um só abraço
Então
Jesus virá
E será
À flor de tudo
O redentor
Universal
(Quando o homem quiser
Será Natal)
Manuel Sérgio
Enquanto a chuva
Escorrer da minha vidraça
E furar o telhado
Daquele farrapo de homem que além passa
Enquanto o pão
Não entrar com justiça
Lado a lado
Mão a mão
Nem jesus vem
Andar pelos caminhos onde outros vão
Um dia
Quando for Natal
(E já não for Dezembro)
E o mundo for o espaço
Onde cabe
Um só abraço
Então
Jesus virá
E será
À flor de tudo
O redentor
Universal
(Quando o homem quiser
Será Natal)
Manuel Sérgio
Eu queria ser Pai Natal
Eu queria ser Pai Natal
E ter um carro com renas
Para pousar nos telhados
Mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
Ao longo da chaminé,
Carregado de brinquedos
E roupas, pé ante pé.
E ter um carro com renas
Para pousar nos telhados
Mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
Ao longo da chaminé,
Carregado de brinquedos
E roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
Um sonho por um presente.
Que profissão mais bonita
Fazer a gente contente.
Um sonho por um presente.
Que profissão mais bonita
Fazer a gente contente.
Luísa Ducla Soares
Poemas da mentira e da verdade
1 comentário:
"Enquanto a chuva escorrer" de Manuel Sérgio trouxe-nos à memória gratas recordações de infância onde existia ainda o verdadeiro espírito de Natal. É com uma certa nostalgia que recordamos aquela festa de Natal na escola preparatória. Vivíamos com entusiasmo cada verso deste poema por nós declamado no palco. Agora, restam apenas as saudades e as memórias de ontem.
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