quarta-feira, 26 de março de 2008
Símbolos da Páscoa
A equipa dinamizadora deste blog de leitura deseja a todos uma Páscoa Feliz.
A Páscoa é a festa anual dos cristãos para comemorar a ressurreição de Jesus.
Os ovos e o coelho são alguns dos símbolos de Páscoa. Mas porquê? Qual a origem desta tradição tão milenar?
Ovos de Páscoa, símbolo de nascimento e de vida que se renova, chegaram até nós através dos rituais pagãos da Antiguidade ligados ao início da Primavera. A tradição de oferecer ovos coloridos à família e aos amigos teve início na China, espalhando-se aos povos Egípcios e Persas. Os tradicionais ovos de chocolate, tal como os conhecemos hoje, surgiram em França no final do século XIX, com o desenvolvimento da indústria de chocolate. Nessa época, tal como acontece ainda em alguns países como nos EUA e na Alemanha, os ovos eram oferecidos às crianças e escondidos no jardim, para que no Domingo de Páscoa os descobrissem, pensando que quem lá os tinha deixado teria sido o coelho de Páscoa.
Coelho de Páscoa é outra das lendas associadas a esta época. Símbolo da fertilidade, o coelho, quando a neve começa a derreter, é o primeiro animal que sai da sua toca, anunciando o ressurgir da vida, Desta forma, o coelho simboliza a ressurreição de Jesus, ele representa a Igreja. Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, a sua imagem simboliza a capacidade da igreja de se multiplicar espalhando novos discípulos de Cristo.
Branco, o mais antigo símbolo de Páscoa, simboliza realeza, autoridade e paz.
Cruz traduz o sofrimento de Cristo, porém na Páscoa, ela fica vazia, sinal da ressurreição.
Cordeiro- símbolo da Páscoa Judaica. Matava-se e comia-se o cordeiro mas com Jesus e a sua morte, o cordeiro passou a ser o próprio Jesus.
Pais Brilhantes, Professores Fascinantes
- Augusto Cury, psiquiatra e educador, partilha neste livro com o leitor a sua paixão pela educação, colocando à disposição de pais e professores e qualquer pessoa interessada na riqueza do espírito humano as ferramentas necessárias para promover a formação de pensadores, educar a emoção e expandir os horizontes da inteligência.
Pais e professores lutam pelo mesmo sonho - o de tornar os seus filhos e alunos felizes, saudáveis e sábios. Esta é uma tarefa heróica, mas os ensinamentos desta obra não se destinam a heróis.Destinam-se a seres humanos falíveis que sabem que educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência; é acreditar na vida, mesmo nos momentos menos alegres; é ter esperança no futuro, mesmo que o presente nos desiluda.Destinam-se a todos aqueles educadores que sabem semear com sabedoria e colher com paciência.
domingo, 9 de março de 2008
Livro recomendado
"A Saga de Um Pensador", de Augusto Cury, psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista. Desenvolveu o conceito de inteligência muitifocal, uma perspectiva inovadora do funcionamento da mente e da construção do pensamento. Desenvolve em Espanha uma pesquisa em Ciências da Educação, dirige a Academia da Inteligência no Brasil, participa ainda em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.
Neste seu primeiro romance-A Saga de um Pensador-Augusto Cury narra a trajectória de Marco Polo, um jovem que embarca na grande aventura da vida.
Marco Polo é um estudante de Medicina, um espírito livre cheio de sonhos e expectativas. Ao entrar na faculdade, é confrontado com uma dura realidade: a da insensibilidade e frieza dos seus professores, que não percebem que cada paciente é, mais do que um conjunto de sintomas, um ser humano com uma história complexa e única de perdas e desilusões, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com perturbações psíquicas precisam de algo mais que remédios e diálogo- precisam de ser tratados como pessoas, como iguais. Numa luta constante contra a discriminação, Marco Polo vai provocando uma verdadeira revolução de mentalidades...
Neste seu primeiro romance-A Saga de um Pensador-Augusto Cury narra a trajectória de Marco Polo, um jovem que embarca na grande aventura da vida.
Marco Polo é um estudante de Medicina, um espírito livre cheio de sonhos e expectativas. Ao entrar na faculdade, é confrontado com uma dura realidade: a da insensibilidade e frieza dos seus professores, que não percebem que cada paciente é, mais do que um conjunto de sintomas, um ser humano com uma história complexa e única de perdas e desilusões, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com perturbações psíquicas precisam de algo mais que remédios e diálogo- precisam de ser tratados como pessoas, como iguais. Numa luta constante contra a discriminação, Marco Polo vai provocando uma verdadeira revolução de mentalidades...
quarta-feira, 5 de março de 2008
DIA INTERNACIONAl DA MULHER
Há datas e eventos que a escola não pode esquecer. O dia Internacional da Mulher – 8 de Março é um deles.
Reconhecer e praticar os direitos humanos exige que se fale da mulher em conjunto, independentemente da disciplina que se lecciona.
Ouve-se dizer que a vida e a condição das mulheres já não é como era dantes e que agora são mais respeitadas e vistas com outros olhos. Mas…
Afinal, o que mudou?
Apregoa-se por todo o lado, jornais, revistas, meios de comunicação social, que a mulher, ao longo dos tempos, tem-se emancipado e ganho grandes batalhas na luta pela igualdade de oportunidades e pela dignificação do seu papel. É verdade. A mulher conquistou o direito ao voto, ao trabalho fora de casa; já se pinta, anda na moda, sai sozinha de casa, detém cargos políticos, sociais em sectores fundamentais da sociedade. No entanto, temos que pensar na grande maioria de mulheres que continua a se descriminada no salário, que tem toda a carga familiar em cima de si (arranjar a comida, cuidar da casa, tratar dos filhos, ir às compras, trabalhar…), nas mulheres sozinhas, com filhos, que aumentam cada dia no nosso país, nas mulheres vitimas de violência, nas mulheres desempregadas, sem escolaridade, sem saída. Há direitos que, sem dúvida, ainda são negados às mulheres.
Muito se tem feito em prol da dignificação da mulher, mas também há muito por fazer na salvaguarda dos seus direitos e, sobretudo, no reconhecimento do deu valor e papel na sociedade.
É revoltante quando se lê que, por esse mundo fora, em cada segundo uma mulher é violada…Em cada minuto, uma mulher é espancada…Não é possível esquecer as violações das mulheres na guerra da Bósnia e ignorar o que se passa na Argélia. E a ablação do clítoris, diariamente praticada e que todos calam e até aceitam, sob o pretexto da tradição e da cultura? Que cultura é esta que tortura e mata as mulheres? E porquê? Quem é que deu ao homem esse direito de espancar, de massacrar e cometer as maiores e mais inimagináveis atrocidades contra a mulher, ser igual em carne e osso a ele?
São muitas as humilhações e crimes a que as mulheres do mundo civilizado e não civilizado estão sujeitas neste tempo de paz podre…
É necessário por fim a este estado de coisas horrendas que em nada engrandecem o Homem.
São muitas as humilhações e crimes a que as mulheres do mundo civilizado e não civilizado estão sujeitas neste tempo de paz podre…
É necessário por fim a este estado de coisas horrendas que em nada engrandecem o Homem.
Creio que a dignificação e a liberdade da mulher passa pela educação, pois ao estudar, ao trabalhar, ela adquire não só a sua independência económica, como também a auto-estima necessária para enfrentar grandes desafios que se lhe colocam, deixando de ser apenas vista como dona de casa, esposa que deve obediência e respeito ao marido, como “bibelot”ou mero objecto de prazer.
A violência doméstica é um problema social que atinge todas as classes e que a todos diz respeito. Por isso, é necessário atacar o problema de raiz, começando pelas escolas, reflectindo e falando sobre a mulher, É necessário que nas escolas se criem espaços, momentos para reflectir sobre este problema, a fim de que haja uma mudança nas mentalidades, se bem que fazê-lo demora gerações, mas já é um começo.
Salete Valente
A violência doméstica é um problema social que atinge todas as classes e que a todos diz respeito. Por isso, é necessário atacar o problema de raiz, começando pelas escolas, reflectindo e falando sobre a mulher, É necessário que nas escolas se criem espaços, momentos para reflectir sobre este problema, a fim de que haja uma mudança nas mentalidades, se bem que fazê-lo demora gerações, mas já é um começo.
Salete Valente
Notícia- A terrível tragédia do incesto
Todos nós, de uma maneira ou de outra, já contactamos ou convivemos com situações de violência doméstica. Todos nós sabemos que ela ocorre em todas as classes sociais e que as suas consequências físicas e psicológicas são de uma brutalidade desumana, deixando marcas para toda a vida.
“ Fui violada pelo meu pai”.
Envergonhada e confusa, a jovem guardara durante 13 anos o terrível segredo. Finalmente descobriu que a verdade a libertaria.
“Quando eu tinha 9 anos, vivíamos numa casa grande. Os meus dois irmãos dormiam no 1º andar, o meu ficava no rés-do-chão, perto do dos meus pais. Uma noite, depois do jantar, enquanto a minha mãe se encontrava numa reunião da associação de pais e professores, o meu pai entrou no meu quarto. Eu estava quase a adormecer. Ele aproximou-se da cama, deitou-se em cima de mim e violou-me. Naturalmente, não percebi o que estava a acontecer. Só me lembro de ter começado a chorar porque senti uma dor horrível. Quando tudo acabou, ele saiu do quarto, avisando-me: “ Nem uma palavra acerca disto à tua mãe. Não contes a ninguém. É o nosso segredo”. Chorei toda a noite.
Muitas pessoas julgam que o incesto só acontece em famílias pobres, degradadas, mas o meu pai não tinha a “desculpa” da bebida, da pobreza ou de qualquer deficiência mental. Os meus pais tinham bons empregos e a família vivia sem dificuldades.
Às quintas-feiras à noite a minha mãe tinha uma aula de ginástica que durava uma hora. Para mim esse dia era um pesadelo. Cheia de medo, mostrava-me absolutamente desatenta nas aulas e, em casa, recusava-me a falar.
Depois do trabalho, a minha mãe dava-nos rapidamente o jantar a mim e aos meus irmãos, e punha-nos na cama para poder sair mal o meu pai chegasse a casa. Embora ele por norma chegasse tarde, às quintas chegava muito mais cedo. Depois voltava a acontecer, sem qualquer troca de palavras. (…) Eu estava sozinha com o meu terrível segredo. Porque teima o meu pai em dizer que isto é um segredo? Por que o faz sempre quando a minha mãe não está em casa? Comecei a achar que não era um comportamento normal.
A certa altura, a minha mãe foi hospitalizada (…) e, então, totalmente à vontade, o meu pai passou a ir todas as noites ao meu quarto. Numa dessas noites, gritei-lhe que, se ele continuasse a fazer aquilo, eu contava à minha mãe. Sem dizer uma palavra, ele saiu do quarto (…).
Apesar de tudo, eu ainda tinha medo de ficar com ele sozinha (…). Aos treze anos, interrogara-me: “ Se contares, o que é que vai acontecer?”. Por mais que dissesse a mim mesma que a culpada não era eu, não conseguia deixar de sentir-me envergonhada.
Mais tarde, o meu pai abandonou a minha mãe para ir viver com uma mulher 25 anos mais nova. (…) Depois contei a minha história.(…)
Selecções do Reader´s Digest
“ Fui violada pelo meu pai”.
Envergonhada e confusa, a jovem guardara durante 13 anos o terrível segredo. Finalmente descobriu que a verdade a libertaria.
“Quando eu tinha 9 anos, vivíamos numa casa grande. Os meus dois irmãos dormiam no 1º andar, o meu ficava no rés-do-chão, perto do dos meus pais. Uma noite, depois do jantar, enquanto a minha mãe se encontrava numa reunião da associação de pais e professores, o meu pai entrou no meu quarto. Eu estava quase a adormecer. Ele aproximou-se da cama, deitou-se em cima de mim e violou-me. Naturalmente, não percebi o que estava a acontecer. Só me lembro de ter começado a chorar porque senti uma dor horrível. Quando tudo acabou, ele saiu do quarto, avisando-me: “ Nem uma palavra acerca disto à tua mãe. Não contes a ninguém. É o nosso segredo”. Chorei toda a noite.
Muitas pessoas julgam que o incesto só acontece em famílias pobres, degradadas, mas o meu pai não tinha a “desculpa” da bebida, da pobreza ou de qualquer deficiência mental. Os meus pais tinham bons empregos e a família vivia sem dificuldades.
Às quintas-feiras à noite a minha mãe tinha uma aula de ginástica que durava uma hora. Para mim esse dia era um pesadelo. Cheia de medo, mostrava-me absolutamente desatenta nas aulas e, em casa, recusava-me a falar.
Depois do trabalho, a minha mãe dava-nos rapidamente o jantar a mim e aos meus irmãos, e punha-nos na cama para poder sair mal o meu pai chegasse a casa. Embora ele por norma chegasse tarde, às quintas chegava muito mais cedo. Depois voltava a acontecer, sem qualquer troca de palavras. (…) Eu estava sozinha com o meu terrível segredo. Porque teima o meu pai em dizer que isto é um segredo? Por que o faz sempre quando a minha mãe não está em casa? Comecei a achar que não era um comportamento normal.
A certa altura, a minha mãe foi hospitalizada (…) e, então, totalmente à vontade, o meu pai passou a ir todas as noites ao meu quarto. Numa dessas noites, gritei-lhe que, se ele continuasse a fazer aquilo, eu contava à minha mãe. Sem dizer uma palavra, ele saiu do quarto (…).
Apesar de tudo, eu ainda tinha medo de ficar com ele sozinha (…). Aos treze anos, interrogara-me: “ Se contares, o que é que vai acontecer?”. Por mais que dissesse a mim mesma que a culpada não era eu, não conseguia deixar de sentir-me envergonhada.
Mais tarde, o meu pai abandonou a minha mãe para ir viver com uma mulher 25 anos mais nova. (…) Depois contei a minha história.(…)
Selecções do Reader´s Digest
Reflexão
A dignificação do do papel da mulher passa pela sua escolarização, pois só estudando e trabalhando ela adequire a sua independência económica e a sua liberdade de acção e expressão.
A educação das mulheres é tema e uma preocupação reiteradamente expressa pelas feministas portuguesas.
O estatuto de ignorância das mulheres é a base reconhecida e confessa de todos os males.
A liberdade da mulher é fruto não só da sua independência económica mas também da educação e da preparação cultural. Para além da sua função como esposa, como mãe, como educadora, a mulher é um requisito da sua dignidade de pessoa e uma exigência do seu papel social. É preciso que, paralela e sem prejuízo de nenhuma, se desenvolva na mulher todas as faculdades afectivas, intelectuais e psicológicas.
Ana de Castro Osório, adepta do feminismo, afirmou em 1908:
“…é preciso educar a mulher, porque ela é a companheira do homem, é a educadora da criança e é, muitas vezes, a cabeça que raciocina, a vontade que impera na família, e portanto, na sociedade”.
EDUCAR A MULHER É TORNÁ- LA ÚTIL A SI E AOS OUTROS.
A Educação das mulheres
A educação das mulheres é tema e uma preocupação reiteradamente expressa pelas feministas portuguesas.
O estatuto de ignorância das mulheres é a base reconhecida e confessa de todos os males.
A liberdade da mulher é fruto não só da sua independência económica mas também da educação e da preparação cultural. Para além da sua função como esposa, como mãe, como educadora, a mulher é um requisito da sua dignidade de pessoa e uma exigência do seu papel social. É preciso que, paralela e sem prejuízo de nenhuma, se desenvolva na mulher todas as faculdades afectivas, intelectuais e psicológicas.
Ana de Castro Osório, adepta do feminismo, afirmou em 1908:
“…é preciso educar a mulher, porque ela é a companheira do homem, é a educadora da criança e é, muitas vezes, a cabeça que raciocina, a vontade que impera na família, e portanto, na sociedade”.
EDUCAR A MULHER É TORNÁ- LA ÚTIL A SI E AOS OUTROS.
terça-feira, 4 de março de 2008
Mulher, Ouve-me
Todos os dias são das da mulher. A comemoraçã deste evento serve para alertar a sociedade de que nem tudo vai bem.
A violência doméstica é um problema social que alastra por este mundo fora e que em nada dignifica o Homem. Todo o ser humano, seja ele homem ou mulher, luta pelos seus direitos como cidadão e deseja que sejam respeitados os direitos fundamentais.
A mulher não precisa que falem dela, pois ela sabe o seu valor, mas que a respeitem, que lhe dêem espaço para ser mulher, enfim, que a deixem viver.
"Mulher, ouve-me..."
Mulher, pensa no valor que tens!
Não te deixes escravizar!...
Já viste, que em todo o lado,
Te querem inferiorizar?!...
Não deixes!
Não queiras!
Tu és um ser superior!
Moves montanhas!
Suportas a dor alegremente!
Choras a sorrir!...
Choras a cantar!...
Lutas em todas as frentes!
Vences a adversidade!
Dá-te a conhecer!...
Mostra a tua grandeza!...
Não permitas que te confisquem!...
Tu és mulher, és alguém!...
Alguém com dignidade!...
Alguém que te dá o mundo
Tudo o que tem de melhor:
_ A beleza…
_ A fertilidade…
_ A sensibilidade…
_ A disponibilidade…
_ A competência…
_ O amor…
Mostra a tua riqueza
E serás do mundo o expoente máximo
Conceição das Dores: In Poesia no Feminino
DIA DA MULHER – 8 DE MARÇO
Dia da mulher!
Todos os dias a trabalhar.
Está na altura de parar.
Vamos lá todos descansar…
Vamos parar,
Para pensar.
Chega de trabalhar,
Temos é que a vida aproveitar…
Nós as mulheres,
Somos importantes.
Somos estrelas!...
No céu muito brilhantes.
Que dia especial,
Que bom é festejar.
Melhor dia não há igual,
Pela imaginação temos de nos deixar levar.
Mariana Pacheco, 4º ano, Escoala básica nº1 de Mondim de Basto
Subscrever:
Mensagens (Atom)