Daniel e Pedro, os autores desta história.
Nas aulas de apoio de Língua Portuguesa, os alunos gostam de imaginar histórias a partir de imagens. Partindo do livro, sugerido na semana passada " O Jardim dos Mil Cheirinhos", os alunos escolheram a história do ouriço. A professora fotocopiou apenas as imagens e eles, sob a sua orientação, imaginaram a história, que ficou muito bonita. Depois de concluida, a docente mandou-lhes ler a verdadeira. As diferenças não eram muitas.
Era uma vez um ouriço chamado Picarolas. Era assim que era conhecido por todos os seus amigos da floresta. Habitualmente era um ouriço alegre, brincalhão e conversador. A determinada altura, os seus amigos encontraram-no triste.
O amigo rato, o Patolas, decidiu visitá - lo, para ver o que se estava a passar.
O Picarolas conta ao Patolas o seu grande problema que era, nada mais nada menos, os seus picos. É verdade, o ouriço estava farto da sua imagem, pois não podia nem brincar com os seus amigos, sem os magoar, nem jogar à bola , o que ele tanto gostava, pois cada vez que tocava nela furava-a. Preocupado, o Patolas ouviu-o atentamente o amigo, pensando numa maneira de o ajudar.
O Patolas reuniu os seus irmãos ratos e contou-lhes o dilema do Picarolas.
Inicialmente, os irmãos ratos não gostaram da ideia porque temiam que os picos os magoassem. Mas, como tiveram pena do ouriço, decidiram ajudá-lo.
Foram ter com ele no lugar combinado, à beira do rio, e começaram a dura tarefa de arrancar os picos do ouriço. Ainda o trabalho ia a meio, já os raos estavam fartos e magoados, a escorrerem sangue pelos focinhos.
Terminada a dura operação estética, o ouriço chegou-se à beira do rio e viu a sua imagem reflectida na água e ficou bastante feliz, dizendo:
_ Não acham que eu agora estou mais bonito? Agora já posso brincar e jogar à bola…
_ Sim estás mais bonito!..._ disseram os ratos com ar cansado.
_ Amigos, quereis jogar à bola? _ perguntou o Picarolas, radiante.
_ Amanhã será melhor, amigo. Por hoje já chega.
No dia seguinte lá foram eles ter ao sítio combinado para jogar à bola .
Tudo corria bem quando, de repente, uma jogada mais forte atirou com a bola para longe. Sentindo-se mais leve e mais rápido do que o costume, porque não tinha os picos para o atrapalhar, o Picarolas ofereceu-se para ir buscar a bola. E assim fez. Pelo caminho aconteceu-lhe, no entanto, algo inesperado: a cobra-cascavel que se preparava para o atacar com o seu veneno mortífero. O Picarolas ficou assustado e a pensar como iria defender-se, sobretudo agora que não tinha os seus picos:
_ Ai os meus picos que falta me faziam tanto jeito agora! Como é que me vou defender agora desta malvada cobra?
Como o Picarolas estava a demorar, o Patolas e os seus irmãos foram ao seu encontro. Quando o situaram, viram que ele estava em apuros. Como não tinham outra coisa à mão, pegaram em pedras e começaram a atirá-las, afugentando a cobra.
_ Obrigado amigos, sem a vossa ajuda eu teria morrido, sobretudo agora que não tenho a minha arma de defesa.
Depois deste incidente, o ouriço temia sair à rua, para não ser atacado de novo.
O Picarolas pensava todos os dias na sua vida e na asneira que fez em mandar arrancar os seus picos. Pensou, então, ficar alguns dias na toca para os picos voltarem a crescer novamente. Mas, até lá, precisava de se alimentar. Como ele não tinha comida de reserva pediu ajuda ao Patolas que, prontamente, se ofereceu para ajudar. No dia seguinte, o Patolas levou-lhe uma quantidade enorme de fruta.
_ Obrigado, amigo rato, nem sei como hei-de agradecer _ disse o Picarolas emocionado.
_ Não tens que agradecer, amigo, a tua amizade sincera me basta. Se eu estivesse no teu lugar, também gostaria que fizesses o mesmo por mim. E como diz o ditado popular:
“ OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES”
O amigo rato, o Patolas, decidiu visitá - lo, para ver o que se estava a passar.
O Picarolas conta ao Patolas o seu grande problema que era, nada mais nada menos, os seus picos. É verdade, o ouriço estava farto da sua imagem, pois não podia nem brincar com os seus amigos, sem os magoar, nem jogar à bola , o que ele tanto gostava, pois cada vez que tocava nela furava-a. Preocupado, o Patolas ouviu-o atentamente o amigo, pensando numa maneira de o ajudar.
O Patolas reuniu os seus irmãos ratos e contou-lhes o dilema do Picarolas.
Inicialmente, os irmãos ratos não gostaram da ideia porque temiam que os picos os magoassem. Mas, como tiveram pena do ouriço, decidiram ajudá-lo.
Foram ter com ele no lugar combinado, à beira do rio, e começaram a dura tarefa de arrancar os picos do ouriço. Ainda o trabalho ia a meio, já os raos estavam fartos e magoados, a escorrerem sangue pelos focinhos.
Terminada a dura operação estética, o ouriço chegou-se à beira do rio e viu a sua imagem reflectida na água e ficou bastante feliz, dizendo:
_ Não acham que eu agora estou mais bonito? Agora já posso brincar e jogar à bola…
_ Sim estás mais bonito!..._ disseram os ratos com ar cansado.
_ Amigos, quereis jogar à bola? _ perguntou o Picarolas, radiante.
_ Amanhã será melhor, amigo. Por hoje já chega.
No dia seguinte lá foram eles ter ao sítio combinado para jogar à bola .
Tudo corria bem quando, de repente, uma jogada mais forte atirou com a bola para longe. Sentindo-se mais leve e mais rápido do que o costume, porque não tinha os picos para o atrapalhar, o Picarolas ofereceu-se para ir buscar a bola. E assim fez. Pelo caminho aconteceu-lhe, no entanto, algo inesperado: a cobra-cascavel que se preparava para o atacar com o seu veneno mortífero. O Picarolas ficou assustado e a pensar como iria defender-se, sobretudo agora que não tinha os seus picos:
_ Ai os meus picos que falta me faziam tanto jeito agora! Como é que me vou defender agora desta malvada cobra?
Como o Picarolas estava a demorar, o Patolas e os seus irmãos foram ao seu encontro. Quando o situaram, viram que ele estava em apuros. Como não tinham outra coisa à mão, pegaram em pedras e começaram a atirá-las, afugentando a cobra.
_ Obrigado amigos, sem a vossa ajuda eu teria morrido, sobretudo agora que não tenho a minha arma de defesa.
Depois deste incidente, o ouriço temia sair à rua, para não ser atacado de novo.
O Picarolas pensava todos os dias na sua vida e na asneira que fez em mandar arrancar os seus picos. Pensou, então, ficar alguns dias na toca para os picos voltarem a crescer novamente. Mas, até lá, precisava de se alimentar. Como ele não tinha comida de reserva pediu ajuda ao Patolas que, prontamente, se ofereceu para ajudar. No dia seguinte, o Patolas levou-lhe uma quantidade enorme de fruta.
_ Obrigado, amigo rato, nem sei como hei-de agradecer _ disse o Picarolas emocionado.
_ Não tens que agradecer, amigo, a tua amizade sincera me basta. Se eu estivesse no teu lugar, também gostaria que fizesses o mesmo por mim. E como diz o ditado popular:
“ OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES”
Aulas de apoio de Língua Portuguesa- 7º E- Daniel, Pedro , Luís Filipe
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