quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Som Mágico





















Partindo da obra sugerida neste blog O Conselheiro do Rei de Alexandre Parafita, a docente de apoio de Língua Portuguesa propôs aos alunos que pegassem no índice e escolhessem uma história. Depois de retiradas só as imagens da história ,e sem saberem o seu contúdo , foi pedido que imaginassem uma história. Só depois os alunos foram confrontados com a verdadeira versão.
O resultado foi satisfatório:

Certo dia, um rapaz estava sentado numa pedra a tocar gaita, numa grande descontracção. Alheio ao que se passava à sua volta, o gaiteiro tocava suaves melodias de encantar.
Estava nisto, quando um comerciante passa por ali com o seu burro, carregado de loiças e, para espanto de todos, começaram a dançar. Sim, é verdade, burro e comerciante dançam ao ritmo da música, ao mesmo tempo que as loiças voavam, partindo-se.
A cena é digna de registo e até dá para rir. Quem não achou piada foi o comerciante que foi tirar satisfação com o gaiteiro.
_ Olha lá gaiteiro, eu não sei o que aconteceu, mas vais ter que me pagar os prejuízos!
_ Eu não fiz nada. O senhor e o seu burro é que começaram a dançar disparatadamente. Eu não tenho culpa, logo não pago.
Como não se entenderam, foram ter com o juiz.
_ Afinal o que se passa? _ perguntou o juiz.
_ O que se passa é que este gaiteiro, com a sua gaita, fez partir as minhas ricas loiças que são o meu sustento e recusa-se a pagá-las. _respondeu o comerciante.
_ É verdade esta história, senhor gaiteiro? _ perguntou o juiz.
_ O que aconteceu realmente foi que este senhor e o seu burro começaram a dançar, parecendo uns tontos, enquanto eu tocava sossegadamente. _disse sem mostrar preocupação.
Intrigado com a história, o juiz mandou o gaiteiro tocar. À semelhança do comerciante, também o juiz começou a dançar.
_ Mas o que se passa aqui? _ disse o juiz aflito. Mas a sua surpresa foi maior quando viu a sua mãe, que estava doente e entravada, a dançar feliz da vida.
Perante esta cena, o juiz concluiu que a gaita tinha poderes mágicos e que o gaiteiro não tinha culpa no sucedido, decidindo pelo seu perdão.
_ Olha rapaz, vai lá embora. Não te culpo pelos prejuízos e acabaste até por me fazer um grande favor. Guarda a gaita porque tens uma grande riqueza. Quanto aos prejuízos , eu lá me entendo com o comerciante
Apoio de Língua Portuguesa: Cecília, Marta, Mónica - 6º C

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